Nesse vídeo eu falo sobre as duas principais terapias antirretrovirais disponíveis no Brasil como esquemas de primeira linha.
Dr. Renato Cassol - Médico Infectologista
Notícias de saúde com foco em infectologia.
Nesse vídeo eu falo sobre as duas principais terapias antirretrovirais disponíveis no Brasil como esquemas de primeira linha.
Dr. Renato Cassol - Médico Infectologista
Nesse vídeo ensinamos a calcular o tempo de contágio pelo vírus do HIV. Não existe um teste definitivo que diga o exato tempo pois cada paciente pode ter uma evolução da doença própria, por isso, as datas são sempre estimativas.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
Descubra as diretrizes do Ministério da Saúde (2018) que trazem as referências bibliográficas e as recomendações para casais sorodiscordantes convivendo com HIV. Paciente convivendo com HIV e com carga viral indetectável transmite a doença por via sexual?
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
Carga viral para o vírus do HIV -que antes era indetectável- passou a ser detectável em uso de TARV (Terapia AntiRretroViral), o que pode ter acontecido? Explico nesse vídeo as possíveis causas.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
Gestante convivendo com HIV é sinônimo de tratamento direcionado por genotipagem com TARV (Terapia AntiRretroViral) altamente potente e compatível com gestação além de carga viral indetectável na hora do parto para maior segurança biológica do recém nascido. Os cuidados necessários no pré-natal diminuem significativamente as chances de transmissão vertical do vírus do HIV.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
Doenças oportunísticas são um pesadelo em pacientes convivendo com HIV. Pneumonia por Pneumocystis jirovecii (Pneumocistose), toxoplasmose de acometimento do sistema nervoso central, Sarcoma de Kaposi e Linfomas não-Hodgkin são abordados nesse vídeo assim como a melhor maneira de evitá-las.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
A infecção pelo vírus HIV pode ser dividida em 3 fases, acompanhe mais sobre a doença que mudou a medicina.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
Nesse vídeo falo alguns tópicos sobre o tratamento do vírus do HIV com ênfase no esquema preferencial com TDF+3TC+DTG.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
A genotipagem para o vírus do HIV permite que se detecte padrões de resistência viral e que se possa iniciar o tratamento específico para o vírus diminuindo drasticamente as chances de falha terapêutica. Assista o vídeo e entenda um pouco mais sobre esse importante exame.
Dr. Renato Cassol
Médico Infectologista
Quando iniciar o tratamento para o HIV/Aids? Nesse vídeo eu dou alguns detalhes de quando iniciar o tratamento para HIV, assim como algumas possibilidades de terapia anti-retroviral.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Rio Grande do Sul
Nesse vídeo descrevo brevemente a história natural da doença pelo HIV, a diferença entre pacientes soropositivos e com Aids. E explico, em última análise, que Aids é uma doença causada imunossupressão pelo HIV.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Rio Grande do Sul
Sífilis (ou Lues) é uma doença sistêmica de transmissão sexual causada pelo Treponema pallidum. É uma doença secular que vem acompanhando a humanidade há muito tempo. É dividida em estágios dependendo dos achados clínicos e exames laboratoriais.
cancro característicos da sífilis primária (nessa foto também é possível notar lesões características de HPV, outra comum DST).
Na sífilis primária o paciente pode apresentar cancro (úlcera em região genital), ver foto.
Na sífilis secundária a principal (mas não única característica) são as lesões de pele com rash cutâneo, as linfadenomegalias e lesões mucocutâneas. A sífilis terciária é caracterizada pelas alterações cardíacas, goma e tabes dorsalis.
A classificação de sífilis latente ocorre quando existe um paciente assintomático com sorologia positiva para Lues. Em qualquer estágio da sífilis ela pode infectar o sistema nervoso central (neurossífilis), lembrando que acometimentos do nervo óptico (sífilis ocular) é uma manifestação de acometimento do sistema nervoso central.
Lesões palmas de mãos e plantares características de sífilis secundária.
O diagnóstico é feito com o exame físico e através de sorologias treponêmicas e não treponêmicas como o teste FTA-abs (fluorescent treponemal antibody absorbed), VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), RPR (Rapid Plasma Reagin), entre outros. Os testes não treponêmicos (VDRL e RPR) são os melhores para acompanhar a resposta terapêutica e recidiva da doença. Combinações de testes treponêmicos com não treponêmicos são necessários para firmar o diagnóstico de sífilis.
Referente a neurolues o diagnóstico é feito através do exame de fundo de olho e colheita do líquor céfalo raquidiano. Lembrando que esses procedimentos são obrigatórios em pacientes HIV positivos devido a alta incidência de acometimento do sistema nervoso central.
Assista o vídeo abaixo para saber mais:
Renato Cassol - Médico Infectologista
Rio Grande do Sul
Renato Cassol - Médico Infectologista
Rio Grande do Sul
A deficiência de vitamina D é bastante prevalente em pacientes com HIV e está associada ao progresso desfavorável da doença. No United States: the SUN study pesquisadores do CDC acompanharam 700 adultos HIV positivos em cidades dos EUA, média de idade de 41 anos, média de CD4+ de 471 células/mm3 e 74% com carga viral abaixo de 400 cópias/mL. Nessa coorte 71% dos pacientes apresentavam deficiência de vitamina D (níveis <30ng/mL).
Existem ainda evidências mostrando que a deficiência de Vitamina D está associada a risco cardiológico, alguns tipos de câncer e deficiência óssea em pacientes não HIV. Todavia, investigadores da EuroSIDA da Europa, Argentina e Israel associaram os baixos níveis de vitamina D com progresso para Aids e mais ainda, a deficiênciad e vitamina D é marcador independente para prognóstico desfavorável em infecção pelo HIV.
Com os diversos estudos médicos mostrando os benefícios de níveis normais de vitamina D na população e as evidências específicas relacionando os níveis baixos de vitamina D e pior prognóstico em pacientes com HIV/Aids é prudente acompanhar periodicamente os níveis séricos de 25(OH) vitamina D e realizar a reposição quando necessário.
Referências bibliográficas
Viard J-P et al. Vitamin D and clinical disease progression in HIV infection: results from the EuroSIDA study. AIDS 25, online edition: doi: 10.1097/QAD.0b013e328347f6f7, 2011 (click here for the free abstract).
Dao C et al. Assessment of vitamin D levels among HIV-infected persons in the study to understand the natural history of HIV/AIDS in the era of effective therapy: SUN Study. Seventeenth Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, poster abstract 750, 2010.
Borderi M et al. Prevalence of hypovitaminosis D among HIV+ patients enrolled in a large Italian cohort. Seventeenth Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, poster abstract 751, 2010.
Mueller N et al. High prevalence of severe vitamin D deficiency in cART-naïve and successfully treated Swiss HIV patients. Seventeenth Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, poster abstract 752, 2010.
Mehta S et al. Vitamin D and HIV-related complications and HIV disease progression in women in Tanzania. Seventeenth Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, poster abstract 753, 2010.
French A et al. Vitamin D deficiency and bacterial vaginosis among HIV-infected and -uninfected women in the United States. Seventeenth Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, San Francisco, poster abstract 754, 2010.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Porto Alegre - RS
DTG é medicamento antirretroviral de primeira linha para tratamento de portadores de HIV em diversos países como Estados unidos, França e Espanha. Esse inibidor da integrase é potente, possui excelente barreira genética à resistência viral e baixas incidências de paraefeitos. A droga foi aprovada pelo FDA (órgão regulador americano) em agosto de 2013 e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em fevereiro de 2014.
O DTG é uma droga potencialmente hepatotóxica e as funções hepáticas devem ser monitoradas. Não existem estudos do DTG em gestantes, então seu uso nessas situações deve (se possível) ser evitado.
A maioria dos efeitos adversos do DTG podem ser manejados clinicamente, mas reações alérgicas graves podem ocorrer.
Em relação aos efeitos adversos como insônia, depressão, sonhos anormais, tontura, náuseas e diarréia o DTG demonstrou-se seguro com menos de 1% de ocorrências. Por exemplo, o esquema preferencial atual no Brasil (TDF+3TC+EFZ) possui incidência entre 2 a 6% desses paraefeitos.
A dose recomendada para adultos é de 50mg dia (um comprimido) associado com outros antirretrovirais quando o paciente é NAÏVE ou INSTI-NAÏVE (integrase strand transfer inhibitor - INSTI). Para demais situações, experimentados em INSTI-NAÏVE, 50mg duas vezes ao dia.
O medicamento estará disponível em breve no Brasil, o que é uma excelente notícia e ótima opção terapêutica para os pacientes.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Porto Alegre - RS
As recomendações para uso de antirretroviral (coquetel) após exposição de risco à Infecção pelo HIV foram atualizadas em julho de 2015. Entende-se como risco à infecção pelo HIV aqueles pacientes que tiveram contato com material infectante pelo vírus, tanto através de relação sexual desprotegida quanto a acidentes perfurocortantes ou compartilhamento de agulhas. No caso de relação sexual desprotegida deve-se, também, considerar outros agentes de transmissão sexual como hepatites, Lues, agentes causadores de uretrites e outras DST.
A indicação de profilaxia com antirretroviral requer avaliação do risco da exposição. Fatores como o tipo de material envolvido, o tipo de exposição, o tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento médico e as condições sorológicas do paciente exposto e da pessoa fonte devem ser avaliados e os riscos extratificados.
Entre os materiais biológico passíveis de transmitir o vírus do HIV estão: sangue, sêmen e fluidos vaginais. Dentre os materiais biológicos que não transmitem o HIV estão o suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, secreções nasais e saliva (exceto quando a presença de sangue). Quanto ao tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento fica a regra de quanto antes for iniciada a profilaxia melhor. Os estudos demonstram que idealmente o tratamento deve iniciar nas primeiras 2 horas após exposição, porém há benefícios até 72 horas subsequentes. Cabe lembrar que, mesmo aqueles pacientes que procuram atendimento após as 72 horas devem ser avaliados para DST.
A investigação diagnóstica para infecção pelo HIV deve ser realizada, quando possível, tanto no paciente quanto na pessoa fonte, isso pode ser realizado nos serviços de emergência médica através do teste rápido para HIV.
O esquema antirretroviral para PEP (inclui todos os acidentes biológicos e exposição sexual desprotegida) é TDF+3TC+DTG por 28 dias. Esse esquema antirretroviral (coquetel) pode ser usado uma vez ao dia, possui boa tolerância e o principal efeito adverso é a icterícia causada pelo ATV que ocorre em até 4% dos pacientes e não é motivo de interrupção do tratamento.
Qualquer medicamento pode gerar efeitos adversos, não importa qual seja, e isso faz parte do manejo dos pacientes. A toxicidade dos antirretrovirais são comuns porém leves e autolimitados. As mais relatadas são as gastrintestinais, astenia, cefaléia e alterações laboratoriais. Nos casos em que o TDF for contra-indicado a combinação de AZT+3TC pode ser utilizada.
Para aquelas exposições de risco à infecção pelo HIV cuja a fonte é multiexperimentada, ou seja, já usou algum antirretroviral, o esquema profilático deve ser individualizado. O protocolo diz:
"Ressalta-se que na escolha do esquema profilático em exposições, envolvendo fonte sabidamente infectada pelo HIV, deve-se sempre avaliar a história de uso dos antirretrovirais e os parâmetros que podem sugerir a presença de cepas virais resistentes. A exposição prévia da pessoa fonte a diversos esquemas antirretrovirais, assim como evidências de falha virológica (carga viral detectável após seis meses de início ou troca de ARV) podem indicar a presença de cepas virais resistentes. Assim, quando a pessoa fonte está em falha virológica, uma avaliação criteriosa deve ser feita por médicos experientes no manejo de casos de resistência viral, para indicação do esquema de PEP, sempre que possível baseada na genotipagem do paciente fonte.”
Todavia, se não houver um especialista disponível, a profilaxia deve ser iniciada com o esquema básico recomendado e o paciente deve ser encaminhado com brevidade ao médico infectologista.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Porto Alegre - RS
A cidade de Porto Alegre iniciou a distribuição de antirretrovirais (HAART ou TARV) em formulação tríplice combinada de um comprimido ao dia em 2014. O público alvo desse primeiro movimento foram os pacientes portadores do vírus HIV/Aids que iniciavam tratamento (NAÏVE) ou que, por algum motivo, necessitaram trocar seu tratamento. A partir de fevereiro de 2015, todos os pacientes em uso de TDF + 3TC + EFZ (tenofovir 300mg + lamivudina 300mg + efavirenz 600mg) terão a disponibilidade do comprimido combinado dose única diária. Lembro que o esquema tríplice combinado é composto pela mesma formulação que já vinha sendo usada na posologia de quatro comprimidos ao dia. Em outros países o esquema tríplice combinado em dose única diária já era fornecido há alguns anos, aumentando a necessária aderência ao tratamento com a facilidade posológica. Até o momento a aceitação do esquema tríplice na prática clínica tem sido excelente, com baixo efeito adverso e manutenção da carga viral indetectável.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Porto Alegre - RS
Doença cardiovascular associada ao HIV/Aids
A infecção pelo HIV induz a um estado de inflamação crônico. O vírus do HIV tem a capacidade de ativar a inflamação endotelial (dentro dos vasos sanguíneos) aumentando o risco cardiovascular de pacientes soropositivos. Acredita-se que o início precoce do tratamento com os antirretrovirais tenha efeito protetor, diminuindo as chances de infarto agudo do miocário e outras doenças cardiovasculares.
Paradoxalmente, o uso de antirretrovirais pode estar associado a alterações metabólicas, entre elas a piora do perfil lipídico. Sendo assim, o perfil lipídico deve ser controlado através de alterações da dieta, exercícios físicos e manejo farmacológico (através de remédios), quando necessário. Os fármacos mais utilizados são os fibratos (genfibrozila) e estatinas (atorvastatina e pravastatina).
Neoplasias (câncer) associados ao HIV/Aids
- Linfoma não-Hodgkin
O SK, Linfoma não-Hodgkin e câncer do colo uterino são os 3 tipos de câncer mais comuns que acometem pacientes com HIV/Aids.
Esses tipos de câncer estão principalmente associados a depressão do sistema imunológico causado pela evolução do HIV. As contagens de linfócitos T-CD4+ geralmente estão abaixo de 200 células por mm3.
Para atingirmos as melhores chances de cura dessas neoplasias o diagnóstico precoce é essencial. Para tanto, o exame físico no consultório médico, o auxílio de imagem diagnóstica e outros procedimentos mais invasivos são necessários para a rápida detecção dessas doenças e essenciais para o tratamento. Por exemplo, o exame de Papanicolau (exame preventivo ginecológico) está indicado a cada 6 meses nas pacientes convivendo com HIV/Aids.
Com o emprego dos antirretrovirais essas neoplasias diminuíram em prevalência, mostrando o potente efeito protetor do “coquetel" anti-HIV. Todavia, com o aumento da sobreviva desses pacientes, vem aumentando a incidência de outras neoplasias relacionadas a outros vírus como o câncer anal, neoplasia hepática e linfoma de Hodgkin. Pacientes convivendo com HIV/Aids também possuem maior incidência de neoplasia de pulmão relacionada ao tabagismo.
Alterações Renais associadas ao HIV/Aids
A principal alteração renal é a nefropatia pelo HIV. Em outras palavras o vírus é tóxico para o rim. A população mais acometida pela neuropatia pelo HIV são os negros e aqueles pacientes com doença pelo HIV avançada. Raramente os pacientes com carga viral controlada (em uso de antirretrovirais) apresentam a doença.
Alguns antirretroviarais podem apresentar nefrotoxicidade, principalmente no início de tratamento, sendo necessário o controle periódico quando utilizados esses medicamentos.
Osteonecrose de Cabeça do Fêmur
O próprio consenso brasileiro 2013-2014 de HIV/Aids alerta que a osteonecrose de cabeça do fêmur é mais comum em pessoas que convivem com o vírus do HIV. Qualquer dor na região da virilha ou limitação de movimento do quadril para cruzar as pernas, colocar meias ou calçados necessita de uma avaliação com especialista em quadril.
Todos pacientes com dor na virilha devem fazer exame de ressonância nuclar magnética que possui 99% de sensibilidade e especificidade para o diagnóstico desde a fase inicial.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Porto Alegre - RS
Sarcoma de Kaposi pulmonar. Imagens em chama de vela.
O sarcoma de Kaposi é uma doença angioproliferativa histologicamente caracterizada por angiogênese e infiltrado inflamatório. É causada pelo herpesvírus humano 8 (HHV-8) em pacientes com Aids. Diagnóstico diferencial é a angiomatose bacilar que desenvolve lesões semelhantes ao Kaposi usualmente em pacientes HIV positivos, todavia é causada pela Bartonella henselae ou B. quintana.
Entre adultos com Aids os riscos de desenvolver sarcoma de Kaposi diminuiu em torno de 90% com a introdução dos antirretrovirais (HAART), mostrando o poderoso efeito protetor do "coquetel". O risco de desenvolvimento da doença ainda permanece elevado naqueles pacientes com baixas contagens de CD4.
Sarcoma de Kaposi
O sarcoma de Kaposi pode se apresentar desde lesões indolentes e pouco agressivas -isso ocorre geralmente naqueles pacientes já em uso de HAART- ou de forma agressiva e disseminada, naqueles pacientes que não usam antiretrovirais. As lesões do sarcoma de Kaposi ocorrem em qualquer parte da pele, frequentemente com envolvimento pulmonar, visceral e ganglionar. A forma pulmonar pode ocorrer sem lesões de pele concomitante em até 20% dos casos. O diagnóstico de sarcoma de Kaposi é feito através de biópsia das lesões suspeitas.
A chave para o tratamento do sarcoma de Kaposi é a adequada prescrição dos antirretrovirais (HAART). As evidências atuais sugerem que o uso de HAART pode controlar o sarcoma de Kaposi limitado, podendo ser a única terapia necessária para doença pouco avançada.
Renato Cassol - Médico Infectologista
Porto Alegre - RS
Em agosto de 2013 a revista superinteressante estampou na capa o seguinte título: “Enfim, a Cura da Aids”. Acredito ser ainda precoce esse tipo de informação, pois a cura de fato ainda não é possível para todos os pacientes. Hoje temos excelentes drogas que ajudam os portadores do vírus a viver com bastante qualidade de vida, mas cura, essa ainda não. Como otimista que sou, eu acredito na possibilidade do desenvolvimento da cura já nos próximos anos, enquanto essa não vem, o tratamento e acompanhamento com o médico infectologista é essencial.
Para mais informações acesse o link abaixo.